terça-feira, 7 de junho de 2016

LÂMPADA QUEIMADA

No meio da minha rua tinha um poste.
Tinha um poste no meio da minha rua.


A poesia acaba aí, pois a prefeitura de Petrópolis não tem nem inspiração nem sensibilidade para trocar a lâmpada queimada da luminária no poste da via pública. Não é problema para o qual ela dê prioridade. Então, deixa por conta do cidadão reclamar.

Ok, o cidadão aceita, até acha que é mais lógico. Vem na linha do "administração participativa". Mas... a buRRocracia petropolitana, não quer que seja uma coisa simples. Não basta um telefonema, ou, mais modernamente, um "whatsapp", um "emeio". Ela requer um... requerimento, em duas vias, entregue, evidentemente, em uma repartição, depois que o tal "cidadão participativo" enfrente uma fila de uma hora, para dar entrada no documento que seguirá para alguma instância da administração para que a pertinência e relevância do requerido seja julgada procedente. Em assim sendo, um ofício do secretário de obras será enviado à repartição que cuida da logística dos reparos da iluminação das vias  públicas, solicitando que seja providenciado o atendimento à solicitação do... "cidadão participativo". 

Vejam:





domingo, 5 de junho de 2016

UMA ESQUERDA CAPITALISTA!!!!

Em Como a Nova Zelância reduziu o estado... você vai se surpreender com como um país dominado pela filosofia de que todo cidadão é um incompetente e precisa da proteção geral de um estado mastodôntico, se transforma quando um novo grupo político (dito de esquerda) assume o poder e passa a adotar uma filosofia diametralmente oposta.

No interesse deste blog, reproduzo tão somente as falas finais da palestra "Reduzindo o governo: Lições da Nova Zelândia", proferida por Maurice P. NcTigue, que foi Ministro durante o processo de transformação.


"Deixem-me compartilhar uma última história: o Ministério dos Transportes veio até nós um dia para nos dizer que tinham de aumentar as taxas para as carteiras de habilitação. Quando perguntamos o porquê, eles disseram que os custos para renovar uma carteira não estavam sendo totalmente cobertos pelas taxas vigentes.  Então perguntamos por que o governo deveria estar envolvido nesse tipo de atividade.  Os funcionários do Ministério dos Transportes claramente pensaram que essa era uma pergunta muito idiota. "Todos precisam de uma carteira de habilitação", disseram eles.

E então respondi que recebi a minha quando tinha 15 anos, e ainda perguntei: "Como é que emitir uma nova carteira testa a competência do condutor?".  Demos a eles dez dias para pensar sobre isso.

Em um determinado dia, eles disseram que a polícia precisa das carteiras de habilitação para fins de identificação. Respondemos que este era o propósito de uma carteira de identidade, não de uma carteira de habilitação.

Finalmente, eles admitiram que não conseguiram encontrar uma boa razão para o que estavam fazendo — por isso, extinguimos todo o processo.

Agora, uma carteira de habilitação é válida até a pessoa fazer 74 anos, data após a qual deve fazer um teste médico anual para garantir que ainda é competente para dirigir. Assim, não apenas não precisávamos de novas taxas, como ainda eliminamos todo um órgão estatal.

Isto é o que eu quero dizer quando exorto a "pensar de forma diferente sobre o governo". É nesta direção que um governo tem de se mover."